terça-feira, 24 de novembro de 2015








Os dias vão como Deus deixa, uns mais secos outros mais escorridos. O frenesim do poder está instalado e embriagados os atores rondam o pote. Na rua, o frio de Novembro vai-se fazendo sentir e os mais necessitados são os que mais sofrem.Para eles a política é que é marginal , pura e simplesmente já não tem interesse.
Encontrei um grupo de gente que nada tem. Talvez ainda um pouco de dignidade, mas por opção, resolveram virar as costas a vida como nós a vivemos. Estavam a receber roupa.Deixaram-me a pensar.
Senti o problema deles na pele, a minha geração não sabe o que pode esperar da segurança social. Os filhos têm as suas vidas e nelas nós não teremos lugar. Quem não tiver uma casa ou uma reforma que lhe permita ter um tecto, vai dormir ao relento, tendo por tecto as estrelas,as nuvens,a chuva e o frio.
A folhas tantas, ocorreu-me uma ideia ; e se eu estudar um crime que me garanta um tecto,  refeições quentes e um banho num estabelecimento prisional.
Tenho que pedir ajuda a um advogado.

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